Mais um mito da administração passada foi derrubado, nesta quinta-feira (15), com a diligência da Assembleia Legislativa ao Terminal Hidroviário Metropolitano de Belém. A ex-governadora Ana Júlia Carepa (PT) chegou a inaugurar a obra com pompa e circunstância mesmo que somente uma parte ínfima da mesma tivesse sido realizada.
O projeto do terminal fica na avenida Arthur Bernardes, no antigo estaleiro da Empresa de Navegação da Amazônia (Enasa)
A obra – orçada em R$ 23 milhões - foi entregue ao pagar das luzes da administração de Ana Júlia. Seu cronograma previa três etapas, para as quais seriam liberadas, respectivamente: R$ 7 milhões, R$ 3 milhões e R$ 13 milhões.
Mas, a Caixa Econômica Federal (CEF), a financiadora da obra, detectou irregularidades na prestação de contas dos recursos e não liberou mais nenhum centavo. Na verdade a CEF só liberou parte da primeira etapa, faltando ainda R$ 1,7 milhão.
O pior é que hoje, apesar de todas as evidências da malversação dos recursos públicos, o deputado Carlos Bardalo, líder do PT, afirma que o governador Simão Jatene não coloca o terminal para funcionar porque não quer, por pura implicância. Não existe na administração do Governador Simão Jatene esse tipo de justificativa, basta ver que sua administração está tocando todas as obras que não estão com irregularidades no cronograma ou em sua prestação de contas.
As que apresentaram irregularidades estão em análises para serem tocadas após o ajuste necessário, como aconteceu com a Santa Casa de Misericórdia, que tinha inúmeros problemas até na laje. Seria não só incompetência como ignorância deixar um terminal hidroviário parado se ele tivesse realmente em condições de operar.
Respeito a oposição, acho que ela é necessária como instrumento de cobrança de trabalho e aperfeiçoamento, mas, não se pode agir com demagogia e tentar iludir a população “vendendo” algo que não existe. Vamos sim, botar o terminal para funcionar, mas quando de fato estiver pronto.
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