OFICINA DE PLANEJAMENTO INTEGRADO DAS POLÍTICAS DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Nestas segunda e terça-feira, no espaço da Pastoral do Menor, foi realizada a oficina de planejamento integrado das políticas municipais de atendimento dos direitos humanos de crianças e adolescentes. O evento foi coordenado pelo grupo de trabalho constituído por decreto municipal da prefeita Francineti Carvalho.t

Aécio Neves e PSDB lançaram as bases de nova agenda para o Brasil

O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG) apresentou terça-feira (17), em Brasília, as bases de uma nova agenda que o partido vai propor ao povo brasileiro.

“Bolsa Família, LOAS e PT”, por Antonio Imbassahy

A resistência do PT à proposta de que o Bolsa Família vá para a Lei Orgânica da Assistência Social só se explica por um motivo: o receio de perder o controle eleitoral de um programa que passa a ser do Estado Brasileiro. O argumento de que o programa vai tirar recursos da Seguridade Social e que vai acarretar prejuízos a estados e municípios beira a chantagem e estimula a desinformação.

Círio de Nazaré é declarado Patrimônio Cultural da Humanidade

O reconhecimento merecido a festa da fé do povo paraense. Aconteceu nesta quarta-feira (4). O Círio de Nazaré agora é Patrimônio Cultural da Humanidade.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Aécio Neves e PSDB lançaram as bases de nova agenda para o Brasil


O senador e presidente nacional do PSDBAécio Neves (MG) apresentou terça-feira (17), em Brasília, as bases de uma nova agenda que o partido vai propor ao povo brasileiro.
O documento reúne temas e ideias discutidos em vários encontros regionais do partido e será levado para debate com a sociedade. Durante o ano de 2013, por meio do projeto “Conversa com Brasileiros“, Aécio Neves percorreu os quatro cantos do país, ouvindo o povo brasileiro e líderes do partido.
A cartilha de Aécio Neves tem 12 pontos estratégicos e é uma prévia do programa de governo que o ex-governador de Minas Gerais vai usar durante sua possível candidatura na campanha eleitoral de 2014.

Fonte: site do PSDB
 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

“Bolsa Família, LOAS e PT”, por Antonio Imbassahy

Artigo do deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA)
Antonio-ImbassahyA resistência do PT à proposta de que o Bolsa Família vá para a Lei Orgânica da Assistência Social só se explica por um motivo: o receio de perder o controle eleitoral de um programa que passa a ser do Estado Brasileiro.
O argumento de que o programa vai tirar recursos da Seguridade Social e que vai acarretar prejuízos a estados e municípios beira a chantagem e estimula a desinformação.
Basta dizer que, fazendo novamente uso da mentira, texto divulgado pelo partido chega a afirmar que no governo FHC não havia cadastro dos beneficiários dos programas de transferência de renda. Na verdade, em corajoso artigo, publicado no jornal Folha de São Paulo, a professora Ana Fonseca, responsável pela unificação dos programas sociais no governo Lula, afirmou que o Bolsa Família foi uma construção histórica que nasce em 1995 muito antes de o PT chegar ao governo. Ana Fonseca fala com muita honestidade sobre esforços coletivos de muitos atores e governos para a construção de um programa sólido de transferência de renda.
O governo Lula recebeu o Cadastro Único estruturado e implantado em todo o Brasil com cerca de seis dos 13 milhões de nomes cadastrados, hoje, no Bolsa Família, ou seja, se o governo do PSDB não tivesse feito todo o trabalho de implantação das bases dos programas de transferência de renda, o presidente Lula não teria o que unificar, nem um cadastro para dar continuidade e ser ampliado. Teria que começar do zero e não foi assim. Ele teve todas as condições para uma unificação em 12 meses.
Vale a pena o senador Humberto Costa ler com atenção a lei que cria o Programa Bolsa Família. Esta lei cita claramente que a partir do Cadastro Único, criado em 2001, seria realizada a unificação de todos os programas no Bolsa Família.
Estimular a desinformação ao dizer que, na LOAS, os beneficiários do programa não seriam acompanhados no cumprimento das suas condicionantes é um desserviço ao país. O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil está na LOAS. Não por acaso, o texto do PT ignora dados revelados pelo Ministério do Desenvolvimento Social que revelam que hoje 2 milhões de crianças não estão sendo acompanhadas e 1,6 milhão de crianças têm frequência abaixo da exigida.
Na Verdade, o Bolsa Família fora da LOAS vivencia diretamente a falta de Controle Social e os dados do MDS provam isso.
O Tesouro Federal, que hoje financia o Bolsa Família, vai continuar financiando o programa, só que desta vez repassando os recursos para o Fundo Nacional da Assistência Social que tem amplo controle social exercido pelo Conselho Nacional da Assistência Social.
A seguridade social não vai ser impactada em nada e, ao contrário, será fortalecida.
Aparentemente, os senadores petistas nunca leram a LOAS, pois é ela que estabelece que o usuário da Assistência Social deve ter acesso a todas as políticas sociais e que deve ter todas as suas necessidades básicas atendidas. Com a nova proposta, vamos preservar e avançar para muito além de condicionantes, vamos ao encontro do direito social que deve ser assegurado a toda família do Bolsa Família.
A LOAS fez 20 anos dia 7 de dezembro e, ao que parece, continua uma lei desconhecida dos petistas, mas para o PSDB ela é muito conhecida, pois foi implantada e consolidada pelo presidente Fernando Henrique.
Se o senador Humberto Costa quiser debater dados sociais de Minas comparando com os Brasil e, sobretudo com os dos estados administrados pelo PT, estamos aqui para debater. Com certeza o senador não deve estar muito a par dos indicadores como IDH, IDEB, ENEM, PISA, IPM.
Talvez o senador não saiba que, sem os resultados de Minas, as médias brasileiras seriam bem piores.
O Bolsa Família é uma segurança social de renda. É um direito social. E seu lugar é na lei de Estado que regula o direito social do cidadão.
Ao que tudo indica, o PT definitivamente despreza a Lei Orgânica da Assistência Social, o que é lamentável.

Fonte: PSDB Pará

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Círio de Nazaré é declarado Patrimônio Cultural da Humanidade



O reconhecimento merecido a festa da fé do povo paraense. Aconteceu nesta quarta-feira (4). 
O Círio de Nazaré agora é Patrimônio Cultural da Humanidade. O reconhecimento pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) ocorreu quarta-feira (4), durante a Oitava Reunião Anual do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, realizada durante esta semana na cidade de Baku, no Azerbaijão.
De acordo a Unesco, com a inclusão do Círio, o Brasil passa a ter quatro bens imateriais inscritos: o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, a Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi, e o Frevo. 

Fonte: G1 Pará

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

CURSO DE AQUAVIÁRIOS VAI DAR MAIOR SEGURANÇA AOS ESTUDANTES DAS ILHAS

Na última feira ( 29), a Câmara Municipal de Abaetetuba recebeu no final da tarde, 89 rabeteiros e suas famílias, em cerimônia de Certificação do Curso de Aquaviários promovido pela Prefeitura Municipal de Abaetetuba através da Secretaria Municipal de Educação junto com a Marinha do Brasil. Esta foi a quarta turma de profissionais a certificar-se. A primeira atendeu a 85 rabeteiros, a segunda a 76 e a terceira turma a 30 rabeteiros.

O curso é uma exigência da Secretaria Municipal de Educação para a formação e certificação dos profissionais que transportam nossas crianças das ilhas para as escolas, sendo ministrado pela Marinha do Brasil através da Capitania dos Portos. A duração do curso foi de uma semana e teve acompanhamento médico durante todo o período, com exames de glicemia, sangue, eletrocardiograma e outros.

O curso versou sobre atividades de primeiros socorros, noções básicas de navegação, máquinas, atestado de popa, proa, segurança, cores
de identificação nos mares, bandeiras, proteção ao Meio Ambiente, etc.

A cerimônia de certificação contou com a presença do vice-prefeito
Iraci Junior, representando a prefeita Francineti, do Comandante  da Capitania C. F. Perrot, do Secretário de Educação, Jefferson Felgueiras e da Senhora Conceição Bragança, coordenadora do curso.

O sargento Tarso, da Marinha do Brasil, ressaltou: “Realmente
a preocupação da Prefeita de Abaetetuba tem sido muito grande no que tange à segurança dessas crianças que são transportadas pelos rabeteiros” e complementou: “Este é um trabalho que está sendo feito em parceria com a Capitania dos Portos e estamos realizando mais um curso, tendo concluído nesta etapa 89 rabeteiros que agora, com certeza, estão aptos para transportar essas crianças com maior segurança.”

O aquaviário Nielson Souza, que se classificou em primeiro lugar entre todos os participantes, afirmou: “Fiquei sabendo que, através da Prefeita Francineti, o município trouxe este curso para cá e fiquei interessado, e graças a Deus tive esta oportunidade aqui  em Abaetetuba de participar e me certificar.
Muitos municípios precisam de um curso como este, e Abaetetuba está de parabéns pelo empenho da prefeita por ter trazido este curso para cá.”
 Fonte: Prefeitura Municipal de Abaetetuba

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Escola e Emater do Pará disputam prêmio nacional de meio ambiente



Projeto desenvolvido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) em Terra Alta, município do nordeste paraense, é finalista do Prêmio da 4ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, sob a coordenação dos ministérios do Meio Ambiente e da Educação. O projeto será apresentado em Brasília (DF), no período de 23 a 28 deste mês.
A atividade técnica, denominada “Eco Paisagismo Sustentável”, foi implantada no último mês de março na Escola de Ensino Fundamental Maria Creuza Viana, reunindo alimentação saudável, paisagismo e educação ambiental. A escola ganhou uma horta e uma área com projeto paisagístico. Todo o processo de construção utiliza materiais recicláveis, como pneus, canos de PVC, troncos, garrafas PET e cadeiras usadas, transformados em vasos para abrigar várias espécies, como orquídeas, cróton, bananeira ornamental e açaí, da espécie BRS Pará.
Durante esse processo, a Emater ofereceu aos estudantes os esclarecimentos sobre preparo de área, plantio e propriedade das espécies. Na horta são cultivados coentro, cebolinha, couve, manjericão, cariru e alface, usados na merenda escolar, além de plantas medicinais, como hortelãzinho.
Conscientização - Segundo o diretor da escola, Cidivaldo Nascimento, os produtos retirados da horta já representam 10% da merenda escolar. "O maior ganho, além da introdução de verduras na alimentação das crianças e jovens, é a conscientização pela preservação ambiental, uma vez que todos acabaram se interessando pelo trabalho", ressaltou o diretor. A escola atende a 518 alunos, na faixa etária de 7 a 15 anos.
O projeto será apresentado em Brasília pela aluna da 7ª série, Juliana Lima. A estudante será acompanhada pelo técnico da Emater, Osvaldo Romário. "É muito bom ver o interesse dos alunos pelo projeto. Esses meninos trabalharam debaixo de sol e chuva, e até na lama. Esse processo evoluiu de tal forma que envolveu outras turmas, professores e toda a comunidade escolar. Acredito que o projeto tem chances de sair vitorioso mais uma vez", afirmou o técnico.
Até chegar a Brasília, o projeto passou pelas etapas eliminatórias, em dois níveis - municipal e estadual. Somente com a indicação do projeto para a conferência nacional a Escola Maria Creuza Viana já recebeu uma bolsa de estudos de pós-graduação em Educação Ambiental, para contemplar um dos professores da instituição.


Texto:
Iolanda Lopes - Emater
Fone: (91) 3256- 5410 / (91) 9168-0535
Email: iolanda1lopes@hotmail.com / ascomematerpara@gmail.com

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
Rod. BR 316, Km 12 S/N. Marituba-PA. CEP: 67.105-970
Fone: (91) 3299 3419
Site: www.emater.pa.gov.br Email: presidencia@emater.pa.gov.br / gabinete@emater.pa.gov.br
Um

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Moção pede retirada de projeto que prejudica agrônomos e veterinários

Encaminhamos ofício ao Deputado Federal Zequinha Marinho (PSC) solicitando a retirada do projeto de lei 2.824/2008, de sua autoria, que altera as atribuições dos Engenheiros Agrônomos e Médicos Veterinários no Brasil. Nossa moção, apresentada nesta terça-feira (05), foi assinada conjuntamente com o líder do PSOL, deputado Edmilson Rodrigues. Veja na íntegra a proposta:


No último dia 31 de outubro, a Assembleia Legislativa do Estado do Pará, por minha proposição, realizou sessão especial em homenagem ao Dia do Engenheiro Agrônomo, transcorrido em 12 de outubro. Na oportunidade, também foi realizada  conjuntamente audiência pública para discutir o projeto de lei nº 2.824/2008, de autoria do Deputado Federal Zequinha Marinho, que altera a alínea c do art. 2º da Lei nº 5.550, de 4 de dezembro de 1968, vedando o exercício da profissão de Zootecnista aos agrônomos e veterinários.
            Dos dois debates participaram representantes da Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Pará, do Conselho Regional de Engenharia de Agronomia, da Federação de Agricultura do Estado do Pará, da Associação dos Servidores do Ministério da Agricultura, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), do Conselho Regional de Medicina Veterinária, da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Ceará e do Centro Acadêmico e Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil, além de professores e alunos da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA.
            Antes de discorremos sobre os prejuízos da referida proposta apresentada na Câmara Federal, é necessário traçar um panorama geral da importância dos engenheiros agrônomos e médicos veterinários na sociedade. A engenharia agrônoma é responsável em realizar análise científica, de identificar e resolver problemas, de constante atualização de conhecimentos e de tomar decisões com a finalidade de operar, modificar e criar sistemas agropecuários e agroindustriais levando em consideração os aspectos sociais e de sustentabilidade. Já a Medicina Veterinária se dedica à prevenção, controle, erradicação e tratamento das doençastraumatismos ou qualquer outro agravo à saúde dos animais, além do controle da sanidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano. Busca também assegurar a qualidade, quantidade e a segurança dos estoques de alimentos de origem animal através do controle da saúde dos animais e dos processos que visam obter seus produtos.
            Na perspectiva da produção do conhecimento científico, a partir de pesquisas desenvolvidas no país, houve expressivo avanço nas Ciências Agrárias permitindo ao Brasil ser líder em agricultura tropical. De acordo com informações do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq, até 2008 eram mais de 180 instituições com pesquisas na área de Ciências Agrárias, e mais de 2.100 grupos de pesquisa, ultrapassando o número de 10 mil linhas de pesquisa. Além disso, a área de Ciências Agrárias conta com mais de 12 mil pesquisadores, 9 mil doutores, 19 mil estudantes e 10 mil técnicos em suas atividades. A média anual da produção científica de pesquisadores doutores nas Ciências Agrárias foram superiores a 14 mil em periódicos de circulação nacional e 6 mil em internacionais. Aliado ao desenvolvimento das ciências, hoje, atuam no mercado cerca de 120 mil engenheiros agrônomos e 110 mil médicos veterinários.
            Esse breve panorama, objetiva constatar os sérios prejuízos que serão causados à sociedade, caso o projeto venha ser aprovado. Dentre os prejuízos listamos:
a) - aumento do custo de produção na propriedade rural, considerando a descentralização das atividades, ou seja, hoje, há uma demanda ligada ao meio rural que luta pela universalização da assistência técnica aos produtores rurais, em especial, àqueles de base familiar;
b) - inviabilização da Agência (Anater) e o Plano Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural;
c) - limites ao exercício da Medicina Veterinária e prejuízo à evolução dos cursos superiores, na formação de engenheiros agrônomos, com visão holística e atribuições plenas;
d) - ameaça da segurança alimentar no Brasil, uma vez que proíbe os engenheiros agrônomos e veterinários de exercerem a atividade de manejo de animais domésticos;
e) - criação de reserva de mercado para a zootecnia em detrimento dos engenheiros agrônomos e veterinários. No Brasil, são cadastrados cerca de 15 mil profissionais de zootecnia, mas apenas 10 mil atuam profissionalmente, o que comprometeria seriamente o setor agrícola do país. E esse número de profissionais será insuficiente para atender as necessidades dos estados e municípios;
f) - exclusão dos engenheiros agrônomos e médicos veterinários do mercado de trabalho, ou seja, para cada Zootecnista que o PL 2.824 poderá abrir oportunidade de emprego, cerca de 25 Engenheiros Agrônomos e Veterinários serão alijados deste mercado, comprometendo brutalmente a capacidade produtiva nacional e, potencializando uma perigosíssima insegurança para a balança comercial do Brasil e para a estabilidade econômica do País;
g) - engessamento do Brasil em contribuir com 20% da produção mundial de alimentos nos próximos 20 anos, conforme solicitação da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura). Ainda temos 842 milhões de pessoas passando fome no mundo;
h) - inconstitucionalidade do projeto de lei do deputado Federal Zequinha Marinho, pois contraria o Artigo 5º da Constituição Federal que assegura que "é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais a que a lei estabelecer" e a Resolução 01, de fevereiro de 2006, do Ministério da Educação, que instituiu as diretrizes de currículo à Engenharia Agrônoma determinando que o estudo da Zootecnia faz parte do núcleo de conteúdos profissionais essenciais para a composição dos campos do saber destinados à caracterização da identidade profissional;
i) - fragmentação da profissão e  inviabilização da assistência técnica no campo.

            A síntese acima é um resumo das discussões empreendidas na sessão especial e audiência pública realizadas na Assembleia Legislativa do Estado do Pará, tendo como resultado a proposta de encaminhar documento ao deputado Federal Zequinha Marinho, solicitando a retirada ou arquivamento do Projeto de Lei 2.824/2008, na Câmara Federal.
            Portanto, a partir do posicionamento das entidades representativas dos Engenheiros Agrônomos e Médicos Veterinários do Pará, com apoio da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, solicitamos que a Mesa Diretora desta Casa encaminhe Ofício ao deputado Federal Zequinha Marinho, pedindo a retirada ou arquivamento do Projeto de Lei 2.824/2008, na Câmara Federal. Solicitamos ainda que sejam juntadas ao Ofício, cópias das notas taquigráficas das referidas sessões.

                        Plenário NEWTOM MIRANDA, 05 de novembro de 2013.


Deputado José MEGALE                   Deputado Edmilson Rodrigues

    Líder do Governo                                          Líder do PSOL


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Alepa vai pedir retirada de projeto que prejudica Agrônomos e Veterinários


 Fotos: Ozéas Santos

Proibir engenheiros agrônomos e médicos veterinários de exercerem a atividade de manejo de animais domésticos compromete seriamente a segurança alimentar no Brasil, país onde um em cada oito indivíduos passa fome. Esse é um dos argumentos do documento que a Assembleia Legislativa vai enviar à Câmara dos Deputados em manifestação contrária ao Projeto de Lei  2824 de 2008, de autoria do deputado federal Zequinha Marinho (PSC),  que cria reserva de marcado para a zootecnia em detrimento de engenheiros agrônomos e veterinários. A Alepa também enviará um documento ao autor do projeto solicitando sua retirada e arquivamento.
O assunto foi discutido em sessão especial na Alepa, nesta quinta-feira (31). O líder do Governo, deputado José Megale (PSDB), que é engenheiro agrônomo, foi o autor da sessão. Ele falou da importância da profissão ao Brasil, que foi regulamentada em 1933. Megale informou que vai enviar documentos do debate também a cada um dos  17 deputados federais, além de Marinho e aos três senadores do Pará.
O representante da Confederação das Associações de Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), José Adilson de Oliveira, que lidera movimentos em todo o País contra o PL 2.428, destacou que o Brasil precisa "contribuir com 20% da produção mundial de alimentos nos próximos 20 anos, conforme pede a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), ao anunciar em seu último relatório que ainda temos 842 milhões de pessoas passando fome no mundo". O percentual de produção estimado para os Estados Unidos está em 16%.   Oliveira expôs cinco razões para a derrubada do projeto de Marinho: 1) "É inoportuno porque no momento todos os segmentos ligados ao meio rural, atendendo as necessidades da sociedade brasileira, lutam pela universalização da assistência técnica aos produtores rurais, em especial, àqueles de base familiar. É injusto porque aumentará muito o custo de produção na propriedade rural; inviabilizará  a Agencia (Enater) e o Plano Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural; cerceará a Medicina Veterinária; e prejudicará a evolução dos cursos de nível superior, na formação de engenheiros agrônomos, com visão holística e atribuições plenas".   O segundo motivo é que o projeto não tem conserto e cria uma reserva de marcado aos zootecnistas. Oliveira lembrou a fala do deputado federal Hilário Marques, em audiência pública no mês de abril, na Assembleia Legislativa do Ceará: "Não vejo como usar substitutivo nem aditivos ou emendas  para adequar este PL". Lembra ainda que, se aprovado, o PL beneficiará cerca de 15 mil zootecnistas, sendo que apenas 10 mil estão na ativa; em detrimento de 230 mil engenheiros agrônomos médicos veterinários em atuação no Brasil.
Num terceiro argumento, o representante da Confaeab diz que o PL é inconstitucional, uma vez que Artigo 5º da Constituição Federal  assegura que "é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais a que a lei estabelecer" e a Resolução 01, de fevereiro de 2006, do Ministério da Educação, institui as diretrizes de currículo à Engenharia Agrônoma determina que o estudo da Zootecnica faz parte do núcleo de conteúdos profissionais essenciais para a composição dos campos do saber destinados à caracterização da identidade profissional. O quarto argumento é de que o PL  fragmenta a profissão e  inviabiliza a assistência técnica no campo. Em quinto lugar, Oliveira diz que insistir na defesa deste projeto diante de todo o debate nacional que expôs os motivos de sua queda é "praticar um crime de lesa-pátria".
A presidente da Federação de Estudantes de Engenharia Agrônoma do Brasil, Camila Casseb (aluna da Universidade Rural da Amazônia), informou que os estudantes se mobilizaram contra esse projeto desde 2009. Ela apresentou uma moção de repúdio ao projeto, assinada por sua entidade e pelo Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina Veterinária, em que afirma que o PL atende aos interesses do agronegócio brasileiro em detrimento da agricultura familiar camponesa e da pequena propriedade.
O presidente da Associação do Engenheiros Agrônomos do Pará (AEAPA), Dinaldo  Rodrigues Trindade disse que Engenheria Agrônoma vem sendo desmembrada ao lojngo do tempo, mas, agora com esse PL a categoria se uniu e está mobilizada nacionalmente contra o oprojeto. "Esse não é o momento de se excluir mais sim de se incluir em favor da segurança alimentar do Brasil e do mundo," arrematou. O líder do Psol na Alepa, deputado Edmilson Rodrigues, que é professor da Universidade Rural da Amazônia (Ufra) enfatizou o conhecimento que resulta da profissão, dada a amplitude de sua atuação, há décadas, em diversas frentes de atividade do campo. Um arcabouço de conhecimento que não pode ser perdido mas sim preservado e compartilhado, defendeu.       

ZOOTECNICOS -  O presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Ceará, Ézio do Nascimento e Silva , informou que durante a audiência pública na Assembleia do Ceará, em abril, o presidente da Associação Brasileira de Zootecnistas, Walter Mota Ferreira, afirmou que "em nenhum momento, desde quando nos inserimos nesse debate, nós arrogantemente nos colocamos numa posição de entender que médicos veterinários ou engenheiros agrônomos deveriam  ser privados de seu exercício na atividade econômica de produção animal". Disse ainda Ferreira: "O que estamos aqui defendendo, veementemente, é que  o título de zootecnista e a formação própria da zootecnia seja promulgada apenas àqueles que sejam graduados em Zooctenia ou que venham a convalidar sei título obtido no exterior, e nada mais".

Fonte: Assessoria Parlamentar e de Comunicação
Gab. Dep. Megale

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Centenário do Papão será marcado com entrega de medalha da Alepa


O Paysandu Sport Club completará 100 anos de fundação no dia 02 de fevereiro de 2014. Para marcar a data, o líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado José Megale (PSDB), apresentou, nesta terça-feira (15), projeto de decreto legislativo concedendo ao time a medalha de Honra ao Mérito do Legislativo. Megale também solicitou, por requerimento, que seja realizada sessão solene para a entrega da comenda, que deverá ser em fevereiro. "O  Papão da Curuzu faz parte das emoções e das manifestações culturais representativas dos paraenses, por isso essa homenagem", justificou
A iniciativa de Megale foi apoiada pela maioria dos deputados, inclusive os que torcem pelo Remo. Posteriormente a proposta virá ao plenário para votação. O Líder do Governo destacou que, assim como seu maior o rival, o Remo (Leão Azul), o Paysandu faz parte da história do esporte da Região Norte, acumulando na bagagem 44 títulos estaduais; dois títulos nacionais pela Segunda Divisão do Brasileirão (1991 e 2001); E a Copa dos Campões, em 2002, que lhe rendeu uma vaga na Libertadores da América, em 2003. Apesar de ter perdido na final para o argentino Boca Junior, em pleno Mangueirão, o Paysandu foi considerado o melhor estreante da história da Libertadores.    
Para o parlamentar, o centenário é uma marca que demonstra a relação de importância entre os eventos e a sociedade, com a construção e o estabelecimento de uma identificação que mobiliza e reúne milhares de pessoas. O Paysandu faz parte da história dos paraenses e do  esporte no Estado.  "Ao apresentar o pedido de comenda, o faço em nome de cada um dos torcedores desse time, que coabita o coração de milhões de pessoas que vivem dentro e fora do Pará", completou.
Histórico: O Paysandu Sport Club nasceu a partir da extinção do Norte Clube, time tradicional de Belém, também chamado de Time Negra, por causa de seus calções brancos e camisas pretas.  Tudo começou a partir de um jogo do Norte Clube contra o Guarany, realizado em 15 de novembro de 1913, e que terminou empatado em 1 a 1, tirando as chances de conquista  ao titulo daquele ano, pois a equipe precisava vencer para disputar com seu rival, o Remo, um jogo extra para a decisão. Os fundadores do Norte Clube, entraram com um recurso na Liga Paraense de Foot-Ball, pedindo a anulação da partida por irregularidades e a realização de um novo jogo. Porém a Liga Paraense julgou improcedente o recurso. Com isso, o Grupo do Remo (atual Clube do Remo) se beneficiou e ficou com o titulo. Revoltados, resolveram fundar um novo clube, o Paysandu.

Fonte do histórico: www.campeoesdofutebol.com.br