OFICINA DE PLANEJAMENTO INTEGRADO DAS POLÍTICAS DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Nestas segunda e terça-feira, no espaço da Pastoral do Menor, foi realizada a oficina de planejamento integrado das políticas municipais de atendimento dos direitos humanos de crianças e adolescentes. O evento foi coordenado pelo grupo de trabalho constituído por decreto municipal da prefeita Francineti Carvalho.t

Aécio Neves e PSDB lançaram as bases de nova agenda para o Brasil

O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG) apresentou terça-feira (17), em Brasília, as bases de uma nova agenda que o partido vai propor ao povo brasileiro.

“Bolsa Família, LOAS e PT”, por Antonio Imbassahy

A resistência do PT à proposta de que o Bolsa Família vá para a Lei Orgânica da Assistência Social só se explica por um motivo: o receio de perder o controle eleitoral de um programa que passa a ser do Estado Brasileiro. O argumento de que o programa vai tirar recursos da Seguridade Social e que vai acarretar prejuízos a estados e municípios beira a chantagem e estimula a desinformação.

Círio de Nazaré é declarado Patrimônio Cultural da Humanidade

O reconhecimento merecido a festa da fé do povo paraense. Aconteceu nesta quarta-feira (4). O Círio de Nazaré agora é Patrimônio Cultural da Humanidade.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Alepa vai pedir retirada de projeto que prejudica Agrônomos e Veterinários


 Fotos: Ozéas Santos

Proibir engenheiros agrônomos e médicos veterinários de exercerem a atividade de manejo de animais domésticos compromete seriamente a segurança alimentar no Brasil, país onde um em cada oito indivíduos passa fome. Esse é um dos argumentos do documento que a Assembleia Legislativa vai enviar à Câmara dos Deputados em manifestação contrária ao Projeto de Lei  2824 de 2008, de autoria do deputado federal Zequinha Marinho (PSC),  que cria reserva de marcado para a zootecnia em detrimento de engenheiros agrônomos e veterinários. A Alepa também enviará um documento ao autor do projeto solicitando sua retirada e arquivamento.
O assunto foi discutido em sessão especial na Alepa, nesta quinta-feira (31). O líder do Governo, deputado José Megale (PSDB), que é engenheiro agrônomo, foi o autor da sessão. Ele falou da importância da profissão ao Brasil, que foi regulamentada em 1933. Megale informou que vai enviar documentos do debate também a cada um dos  17 deputados federais, além de Marinho e aos três senadores do Pará.
O representante da Confederação das Associações de Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), José Adilson de Oliveira, que lidera movimentos em todo o País contra o PL 2.428, destacou que o Brasil precisa "contribuir com 20% da produção mundial de alimentos nos próximos 20 anos, conforme pede a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), ao anunciar em seu último relatório que ainda temos 842 milhões de pessoas passando fome no mundo". O percentual de produção estimado para os Estados Unidos está em 16%.   Oliveira expôs cinco razões para a derrubada do projeto de Marinho: 1) "É inoportuno porque no momento todos os segmentos ligados ao meio rural, atendendo as necessidades da sociedade brasileira, lutam pela universalização da assistência técnica aos produtores rurais, em especial, àqueles de base familiar. É injusto porque aumentará muito o custo de produção na propriedade rural; inviabilizará  a Agencia (Enater) e o Plano Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural; cerceará a Medicina Veterinária; e prejudicará a evolução dos cursos de nível superior, na formação de engenheiros agrônomos, com visão holística e atribuições plenas".   O segundo motivo é que o projeto não tem conserto e cria uma reserva de marcado aos zootecnistas. Oliveira lembrou a fala do deputado federal Hilário Marques, em audiência pública no mês de abril, na Assembleia Legislativa do Ceará: "Não vejo como usar substitutivo nem aditivos ou emendas  para adequar este PL". Lembra ainda que, se aprovado, o PL beneficiará cerca de 15 mil zootecnistas, sendo que apenas 10 mil estão na ativa; em detrimento de 230 mil engenheiros agrônomos médicos veterinários em atuação no Brasil.
Num terceiro argumento, o representante da Confaeab diz que o PL é inconstitucional, uma vez que Artigo 5º da Constituição Federal  assegura que "é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais a que a lei estabelecer" e a Resolução 01, de fevereiro de 2006, do Ministério da Educação, institui as diretrizes de currículo à Engenharia Agrônoma determina que o estudo da Zootecnica faz parte do núcleo de conteúdos profissionais essenciais para a composição dos campos do saber destinados à caracterização da identidade profissional. O quarto argumento é de que o PL  fragmenta a profissão e  inviabiliza a assistência técnica no campo. Em quinto lugar, Oliveira diz que insistir na defesa deste projeto diante de todo o debate nacional que expôs os motivos de sua queda é "praticar um crime de lesa-pátria".
A presidente da Federação de Estudantes de Engenharia Agrônoma do Brasil, Camila Casseb (aluna da Universidade Rural da Amazônia), informou que os estudantes se mobilizaram contra esse projeto desde 2009. Ela apresentou uma moção de repúdio ao projeto, assinada por sua entidade e pelo Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina Veterinária, em que afirma que o PL atende aos interesses do agronegócio brasileiro em detrimento da agricultura familiar camponesa e da pequena propriedade.
O presidente da Associação do Engenheiros Agrônomos do Pará (AEAPA), Dinaldo  Rodrigues Trindade disse que Engenheria Agrônoma vem sendo desmembrada ao lojngo do tempo, mas, agora com esse PL a categoria se uniu e está mobilizada nacionalmente contra o oprojeto. "Esse não é o momento de se excluir mais sim de se incluir em favor da segurança alimentar do Brasil e do mundo," arrematou. O líder do Psol na Alepa, deputado Edmilson Rodrigues, que é professor da Universidade Rural da Amazônia (Ufra) enfatizou o conhecimento que resulta da profissão, dada a amplitude de sua atuação, há décadas, em diversas frentes de atividade do campo. Um arcabouço de conhecimento que não pode ser perdido mas sim preservado e compartilhado, defendeu.       

ZOOTECNICOS -  O presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Ceará, Ézio do Nascimento e Silva , informou que durante a audiência pública na Assembleia do Ceará, em abril, o presidente da Associação Brasileira de Zootecnistas, Walter Mota Ferreira, afirmou que "em nenhum momento, desde quando nos inserimos nesse debate, nós arrogantemente nos colocamos numa posição de entender que médicos veterinários ou engenheiros agrônomos deveriam  ser privados de seu exercício na atividade econômica de produção animal". Disse ainda Ferreira: "O que estamos aqui defendendo, veementemente, é que  o título de zootecnista e a formação própria da zootecnia seja promulgada apenas àqueles que sejam graduados em Zooctenia ou que venham a convalidar sei título obtido no exterior, e nada mais".

Fonte: Assessoria Parlamentar e de Comunicação
Gab. Dep. Megale

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