OFICINA DE PLANEJAMENTO INTEGRADO DAS POLÍTICAS DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Nestas segunda e terça-feira, no espaço da Pastoral do Menor, foi realizada a oficina de planejamento integrado das políticas municipais de atendimento dos direitos humanos de crianças e adolescentes. O evento foi coordenado pelo grupo de trabalho constituído por decreto municipal da prefeita Francineti Carvalho.t

Aécio Neves e PSDB lançaram as bases de nova agenda para o Brasil

O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG) apresentou terça-feira (17), em Brasília, as bases de uma nova agenda que o partido vai propor ao povo brasileiro.

“Bolsa Família, LOAS e PT”, por Antonio Imbassahy

A resistência do PT à proposta de que o Bolsa Família vá para a Lei Orgânica da Assistência Social só se explica por um motivo: o receio de perder o controle eleitoral de um programa que passa a ser do Estado Brasileiro. O argumento de que o programa vai tirar recursos da Seguridade Social e que vai acarretar prejuízos a estados e municípios beira a chantagem e estimula a desinformação.

Círio de Nazaré é declarado Patrimônio Cultural da Humanidade

O reconhecimento merecido a festa da fé do povo paraense. Aconteceu nesta quarta-feira (4). O Círio de Nazaré agora é Patrimônio Cultural da Humanidade.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

A SOCIEDADE BRASILEIRA PAUTA DEBATES PARA PODER PÚBLICO E A RESPOSTA DEVE VIR DE TODOS NÓS


          As mobilizações realizadas nos municípios e capitais brasileiras, desde o início do mês de junho, representam uma reflexão da sociedade sobre o poder público. Este novo momento histórico vivenciado pelo país faz com que a sociedade paute o debate daquilo que considera essencial e contra a inércia do poder político em tomar decisões importantes para a sociedade. É deste modo que avaliamos todos os movimentos que temos constatado no Brasil a fora nos últimos dias. Consideramos as mobilizações oportunas e necessárias.
          Lembramos que as manifestações coletivas nas ruas foram sinalizadas ainda em 2012, na região Nordeste brasileira, quando a população começou a se manifestar contra o aumento da tarifa de transporte público. De lá para cá, constatamos diversas mobilizações em várias capitais e sua intensificação agora no mês de junho passado.
          Esse sentimento de sair às ruas para reivindicar mudanças é uma resposta efetiva contra tudo aquilo que atrapalha o desenvolvimento político, econômico, cultural e social dos brasileiros, ou seja, a ineficiência do poder público, de uma forma geral, que não consegue atender aos anseios e às necessidades da população nos mais diversos setores e áreas. Ou então, contra comportamentos que não podem ser mais tolerados e ignorados, como:
          - corrupção, que acarreta sérios prejuízos à sociedade;
          - transportes públicos deficitários;
          - imobilidade urbana;
          - agravamento dos problemas sociais;
- saúde precária, mas também péssimos médicos que não cumprem seu papel;
- escolas em péssimas condições, mas também péssimos professores que não cumprem seu exercício;
          - mau político, que não leva em consideração seus representados;
          - mau juiz. E tantas outras questões que têm sido elencadas pelos movimentos sociais.
          Estamos sendo convocados a alinhar o pensamento entre poder público e sociedade. É preciso entender que não é o que o político quer, mas o que de fato precisa ser feito. Não é possível continuar ignorando ou fazendo vista grossa às questões que estão sendo pautadas pelo coletivo. É hora do conjunto das instituições refletir sobre o seu verdadeiro papel e compromisso com a sociedade.
          Acreditamos que, de imediato, algumas ações devem ser encaradas de frente, como:
a)    A reforma política – achamos que o problema não será resolvido com a realização de um plebiscito, mas o Congresso Nacional deve amadurecer o debate da proposta existente na Casa e votar as mudanças necessárias e urgentes. Questões como financiamento de campanhas, unificação das datas das eleições e a questão das coligações devem ter regras claras e alinhadas. As mudanças têm que vigorar para as eleições de 2014. Não é possível mais esperar.
b)    A revisão da questão tributária – é preciso reequilibrar essa distribuição tributária, pois precisamos reduzir as desigualdades entre  estados e municípios, com objetivo de atender com obras e serviços essenciais à população;
c)     A revisão do modelo de gestão pública -  ter uma estrutura de gestão pública mais eficiente, que funcione e dê respostas imediatas.
 Avaliamos que as mobilizações ou vozes das ruas expressam, em momentos históricos diferenciados, mudanças a modelos ou políticas que são surdas aos anseios da coletividade.


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