OFICINA DE PLANEJAMENTO INTEGRADO DAS POLÍTICAS DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Nestas segunda e terça-feira, no espaço da Pastoral do Menor, foi realizada a oficina de planejamento integrado das políticas municipais de atendimento dos direitos humanos de crianças e adolescentes. O evento foi coordenado pelo grupo de trabalho constituído por decreto municipal da prefeita Francineti Carvalho.t

Aécio Neves e PSDB lançaram as bases de nova agenda para o Brasil

O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG) apresentou terça-feira (17), em Brasília, as bases de uma nova agenda que o partido vai propor ao povo brasileiro.

“Bolsa Família, LOAS e PT”, por Antonio Imbassahy

A resistência do PT à proposta de que o Bolsa Família vá para a Lei Orgânica da Assistência Social só se explica por um motivo: o receio de perder o controle eleitoral de um programa que passa a ser do Estado Brasileiro. O argumento de que o programa vai tirar recursos da Seguridade Social e que vai acarretar prejuízos a estados e municípios beira a chantagem e estimula a desinformação.

Círio de Nazaré é declarado Patrimônio Cultural da Humanidade

O reconhecimento merecido a festa da fé do povo paraense. Aconteceu nesta quarta-feira (4). O Círio de Nazaré agora é Patrimônio Cultural da Humanidade.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Deputados vão debater polêmica entre Terminal Pesqueiro e Ver-o-Peso

Foto: Antônio Silva

Até o final do ano deverá ser inaugurado o Terminal Pesqueiro Público de Belém, no bairro do Tapanã, no Distrito de Icoaraci. O projeto do Governo Federal gerou polêmica na capital porque para a Associação dos Feirantes do Ver-o-Peso o terminal vai concorrer diretamente com a venda do pescado na pedra do peixe. Atendendo solicitação dos feirantes e do ex-deputado Celso Sabino (atual secretário do Trabalho), pedimos uma sessão especial para debater a polêmica na Assembléia Legislativa. O objetivo será esclarecer como o terminal funcionará e como influenciará na venda do pescado no Ver-o-Peso, bem como apresentar uma proposta de consenso entre os trabalhadores e o Ministério da Pesca, autor do projeto. 
Na semana passada, os deputados aprovaram nosso requerimento sobre o debate, que está previsto para início de maio. Nesta quarta-feira (11), o assunto será alvo de dicussão  Segundo o presidente da Associação dos Feirantes do Ver-o-Peso e diretor do sindicato dos Feirantes de Belém, Manoel Rendeiro, o Didi, o Ministério da Pesca elaborou o projeto do terminal sem ouvir nenhuma autoridade local nem os trabalhadores do Ver-o-Peso. Para o sindicalista, o maior problema reside no fato de que o pescado é um dos principais produtos do Ver-o-Peso e caso seu desembarque seja concentrado no terminal a economia dessa feira fatalmente será atingida. De acordo com Didi, pela forma como está sendo implantado o projeto vai prejudicar diretamente a economia do Ver-o-Peso. “Todo peixe que vem pra Região Metropolitana de Belém desembarca – hoje - no Ver-o-Peso, gerando emprego para mais de quatro mil trabalhadores, entre carregadores, balanceiros, filetadeiros, vendedores etc. Sem dizer que ao comprar o peixe o consumidor compra os temperos, o acompanhamento ( como o açaí). Entra aí também a questão das boieiras (vendedoras de comida), que vão comprar o pescado mais caro. Assim tudo vai aumentar de preço”, adverte. Outro problema que o sindicalista teme diz respeito à oferta do pescado: “a articulação da Conab é nacional, ou seja, a Companhia deverá distribuir o produto na rede nacional, reduzindo a oferta para o mercado local”.
A Associação dos Feirantes do Ver-o-Peso vai propor que técnicos das três esferas de Governo estudem a proposta de reforma e ampliação da área do entreposto pesqueiro do Ver-o-Peso, popularmente chamado de pedra do peixe, para que continue concentrado lá o desembarque e para a realização da devida fiscalização sanitária e fiscal do produto.
De acordo com o projeto do Governo Federal, o terminal vai ser administrado pelo Ministério da Pesca, que tratará de sua organização, fiscalização sanitária, administração e exportação -, devendo funcionar como entreposto de pesca nas áreas litorâneas e ribeirinhas. Segundo o Ministério da Pesca, a obra beneficiará os pescadores da Cooperativa Mista dos Pescadores do Estado do Pará (Compepa) e do Movimento dos Pescadores do Estado do Pará (Mopepa). Segundo o projeto, o terminal terá 32 mil m² de área total e poderá receber 250 toneladas de pescado por dia, além de um porto com capacidade de 25 embarcações de pequeno e médio porte.
Em janeiro passado, os titulares da Secretaria de Estado da Pesca, Superintendência do Ministério da Pesca no Pará, superintendência do Iphan no Pará e superintendência da Conab no Estado, reuniram-se em Belém para discutir  o projeto do Ministério da Pesca.

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